Exercício B 8 Pesquisa on/line de fotografias e vídeos
a problemas ambientais
desertificacao e falta de agua
Desertificação é o fenómeno que corresponde à transformação de uma área num deserto. Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, a desertificação é "a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários factores, entre eles as variações climáticas e as actividades humanas". Considera as áreas susceptíveis aquelas com Índice de Aridez entre 0,05 e 0,65. A ONU adoptou o dia 17 de Junho como o Dia Mundial de Combate à Desertificação.
• Desertificação é o fenómeno que corresponde à transformação de uma área em um deserto.
• O termo desertificação significa a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas. O processo é pouco perceptível pelas populações locais. Há também diminuição da fauna e flora, extinção de espécies e reprodução de espécies raras.
Como se origina
• Origina-se, a partir do empobrecimento do solo e consequente morte da vegetação, sendo substituída por terreno arenoso.
• No caso dos desertos polares, a causa evidente é a temperatura extremamente baixa daquelas regiões.
Conforme a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, a desertificação foi definida como sendo a degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e sub húmidas secas resultantes de factores diversos tais como as variações climáticas e as actividades humanas.
Causas da desertificação
• A principal causa da desertificação é a agricultura e a pecuária intensiva, a desflorestação, a urbanização e a poluição provocadas pelo homem que têm causado uma diminuição das terras aráveis no mundo, desertificando-as.
Consequências da desertificação
• A desertificação do solo provoca a perda da capacidade produtiva, o que já sucedeu com mais de seis milhões de hectares de terras outrora produtivas originando a perda de biodiversidade.
• O empobrecimento dos solos vai causar fome e pobreza na população, afectando a economia de países ou regiões.
Formas de evitar o avanço dos desertos
• Reflorestação e manutenção do solo protegido com vegetação durante todo o ano.
• Adequação das culturas ao tipo de solos.
• Estudo da particularidade de cada solo.
• Participação da população.
• Recuperação e conhecimento tradicional no que toca às boas práticas agrícolas.
Curiosidades
• 36% do território de Portugal apresenta risco de desertificação.
•No norte da China, 2400 km é a superfície de terra que todos os anos fica desertificada.
• Cerca de 2 milhões de hectares do solo terrestre, uma área equivalente a 15% da superfície terrestre, maior que os E.U.A e o México juntos, estão degradados devido ás actividades humanas.
• A lei chinesa prevê que cada chinês, entre os 11 e os 60 anos plante entre 3 e 5 árvores por ano.
http://www.cmodemira.pt/PT/Viver/Ambiente/DesenvolvimentoSustentavel/Desertificacao/Paginas/default.aspx
http://www.ucmp.berkeley.edu/exhibits/biomes/deserts.php
Carência de agua
Falta de água será problema mundial para o século XXI
Desperdício, descaso e contaminação podem levar à escassez da água. Reavaliar nossas próprias ações podem ajudar em muito
Desde o surgimento da vida na Terra, a água é o elemento mais importante para a sobrevivência de todos os seres vivos. Sem ela, o planeta seria desabitado. Mesmo assim, a humanidade tem desperdiçado este recurso. Dados da ONU de 2006 revelam que até 2050 mais de 45% da população mundial não terá acesso à água potável.
Uma das teorias para o surgimento da água no planeta foi quando a Terra, até então uma bola incandescente, liberou gases de seu interior. Alguns desses gases eram compostos de amónia, hidrogénio, metano e o vapor d’água. “A água foi liberada através do vulcanismo há bilhões de anos atrás quando o planeta se resfriou”, explicou Waverli Neuberger, doutora em Ciências Biológicas e coordenadora da Agência Ambiental da Universidade
Metodista de São Paulo. A Terra é composta de 70% de água. A partir deste número, apenas 2,493% são de água doce. “Temos pouca água para o nosso consumo nos rios e lagos, sendo que a maior parte está nas geleiras e aquíferos (água subterrânea)”, disse Waverli. Segundo ela, países árabes têm levado icebergs içados de navio para suprir a escassez de água em seus territórios, causando um grave impacto ambiental.
O mau uso da água tem causado preocupação em alguns países (em sua maioria europeus) e vários estudos tem sido realizados para tentar sanar o problema. “A revolução industrial não aconteceria sem a água. O ser humano não consegue ver que todos os itens industrializados precisam de água para serem produzidos, inclusive dinheiro”, afirmou o jornalista Roberto Haushahn, que teve a água como tema de seu trabalho de conclusão de curso.
Para fabricar cada quilo de aço são necessários 600 litros de água. Um litro de cerveja precisa de três a quatro litros. “A maior produtora de cerveja do Brasil gasta por ano 30 bilhões de água. Para se fazer uma folha de papel sulfite se gasta 380 litros”, disse Haushahn. “Se todas as pessoas do mundo consumissem como os americanos, seriam necessários cinco planetas Terra”, afirmou.
Previsões afirmam que nos próximos anos a guerra não será mais pelo petróleo e sim devido à escassez dos recursos hídricos. O Brasil é o país mais rico em água disponível para o consumo. Possuí 13,7 % de toda a água potável no mundo. “Se hoje nós temos guerra por causa de petróleo, como será quando a água se tornar escassa? Seremos, no mínimo, alvo”, disse Roberto Haushahn.
Águas subterrâneas poderiam ser uma alternativa para suprir as necessidades futuras. Mas não significa que os problemas acabarão. Um dos maiores aqüíferos do Brasil está no Sul e já abastece cidades próximas. “O Aqüífero Guarani que está no Sul do Brasil é imenso, mas há dados de que já esteja contaminado”, apontou Waverli. Além da contaminação, cidades que estão sob estas águas subterrâneas podem afundar com o uso indiscriminado. Um exemplo é a Cidade do México (MÉXICO), que enfrenta muitos problemas com a drenagem de água.
ÁGUA E SAÚDE
Da mesma forma que a Terra, o corpo humano é composto em média de 70% de água. A quantidade recomendada para o consumo diário varia de pessoa para pessoa. “A ingestão de água deve ser de 30 milímetros por quilo. Uma pessoa de 70 quilos deve ingerir 2,1 litros de água, por exemplo”, explicou o doutor João Marcos Rezende Mendes, médico cirurgião atuante da rede pública de saúde de São Paulo (SP). Além de consumida ao beber, a água está misturada aos alimentos como frutas, carnes, verduras, sopas, etc.
Atitudes simples do dia-a-dia ajudam a evitar o desperdício de água. Ao escovar os dentes ou lavar a louça evite deixar a torneira aberta o tempo todo, utilizando-a apenas quando necessário. Não se deve tomar banhos muito longos e recomenda- se fechar o chuveiro ao se ensaboar. Segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) 15 minutos de banho com o registro aberto consomem 135 litros de água. A empresa também aconselha a limpar a calçada com a vassoura e não com mangueiras, que consomem 279 litros em 15 minutos de uso. Para os motoristas, lavar seus carros uma vez por mês utilizando um balde e um pano são medidas que podem minimizar o desperdício.
http://www.maotdr.gov.pt/Admin/Files/Documents/Articulacao_1_WEB.pdf
http://www.metodista.br/cidadania/numero-41/falta-de-agua-sera-problema- /
Água doce e limpa: de "dádiva" à raridade*
Estudiosos prevêem que em breve a água será causa principal de conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem falta de água. A distribuição desigual é causa maior de problemas. Entre os países, o Brasil é privilegiado com 12% da água doce superficial no mundo.
Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.
Disponibilidade e distribuição
Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País.
O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do total da água.
Mesmo na área de incidência do Semi-Árido (10% do território brasileiro; quase metade dos estados do Nordeste), não existe uma região homogênea. Há diversos pontos onde a água é permanente, indicando que existem opções para solucionar problemas socioambientais atribuídos à seca.
Qualidade comprometida
A água limpa está cada vez mais rara na Zona Costeira e a água de beber cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como a água disponível vem sendo usada: com desperdício - que chega entre 50% e 70% nas cidades -, e sem muitos cuidados com a qualidade. Assim, parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural renovável (principalmente nas áreas densamente povoadas), em razão de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos de preservação ambiental e da água.
Nas cidades, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada – que atinge regiões de mananciais. Na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária. Não raramente, os agrotóxicos e dejetos utilizados nessas atividades também acabam por poluir a água. A baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, além de 64% das empresas não coletarem o esgoto gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos domésticos e 70% dos afluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado.
Alternativas
A água disponível no território brasileiro é suficiente para as necessidades do País, apesar da degradação. Seria necessário, então, mais consciência por parte da população no uso da água e, por parte do governo, um maior cuidado com a questão do saneamento e abastecimento. Por exemplo, 90% das atividades modernas poderiam ser realizadas com água de reuso. Além de diminuir a pressão sobre a demanda, o custo dessa água é pelo menos 50% menor do que o preço da água fornecida pelas companhias de saneamento, porque não precisa passar por tratamento. Apesar de não ser própria para consumo humano, poderia ser usada, entre outras atividades, nas indústrias, na lavagem de áreas públicas e nas descargas sanitárias de condomínios. Além disso, as novas construções – casas, prédios, complexos industriais – poderiam incorporar sistemas de aproveitamento da água da chuva, para os usos gerais que não o consumo humano.
Após a Rio-92, especialistas observaram que as diretrizes e propostas para a preservação da água não avançaram muito e redigiram a Carta das águas doces no Brasil. Entre os tópicos abordados, ressaltam a importância de reverter o quadro de poluição, planejar o uso de forma sustentável com base na Agenda 21 e investir na capacitação técnica em recursos hídricos, saneamento e meio ambiente, além de viabilizar tecnologias apropriadas para as particularidades de cada região.
A água no mundo
A quantidade de água doce no mundo estocada em rios e lagos, pronta para o consumo, é suficiente para atender de 6 a 7 vezes o mínimo anual que cada habitante do Planeta precisa. Apesar de parecer abundante, esse recurso é escasso: representa apenas 0,3% do total de água no Planeta. O restante dos 2,5% de água doce está nos lençóis freáticos e aqüíferos, nas calotas polares, geleiras, neve permanente e outros reservatórios, como pântanos, por exemplo.
Se em termos globais a água doce é suficiente para todos, sua distribução é irregular no território. Os fluxos estão concentrados nas regiões intertropicais, que possuem 50% do escoamento das águas. Nas zonas temperadas, estão 48%, e nas zonas áridas e semi-áridas, apenas 2%. Além disso, as demandas de uso também são diferentes, sendo maiores nos países desenvolvidos.
O cenário de escassez se deve não apenas à irregularidade na distribuição da água e ao aumento das demandas - o que muitas vezes pode gerar conflitos de uso – mas também ao fato de que, nos últimos 50 anos, a degradação da qualidade da água aumentou em níveis alarmantes. Atualmente, grandes centros urbanos, industriais e áreas de desenvolvimento agrícola com grande uso de adubos químicos e agrotóxicos já enfrentam a falta de qualidade da água, o que pode gerar graves problemas de saúde pública.
http://www.socioambiental.org/esp/agua/pgn/007
http://www.maotdr.gov.pt/Admin/Files/Documents/Articulacao_1_WEB.pdf
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.objetivo.br/portal/img/roteiro_agua1.gif&imgrefurl=http://www2.
http://www.youtube.com/watch?v=XsMJNNshPOs
http://www.youtube.com/watch?v=lcdeBxkjqLg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Rudtuy9APf0
http://www.youtube.com/watch?v=Rudtuy9APf0
c problemas económicos, sociais e de ordenamento território
O ordenamento do território é a gestão da interacção Homem/espaço natural. Consiste no planeamento das ocupações, no potenciar do aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da preservação de recursos limitados. Em Portugal, o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional é a entidade responsável pelo ordenamento do território.
A base da estrutura administrativa de Portugal são os 308 municípios (também chamados concelhos, administrados por câmaras municipais), que se subdividem em 4257 freguesias (administradas por juntas de freguesia).
Esta estrutura cobre completamente o território nacional, mesmo em locais onde a respectiva câmara e junta não têm qualquer jurisdição prática (zonas de administração militar, Parques ou Reservas Naturais, etc.), não existindo qualquer ambiguidade ou duplicação nesta atribuição.
As divisões administrativas de nível superior são muito menos claras, uma situação que tem merecido a atenção dos políticos e da opinião pública sem que isso resulte na simplicidade que se encontra noutros países (em contraste com a simplicidade da divisão de segundo e terceiro níveis em Portugal). Entre estas podem incluir-se os Distritos, as Províncias, os NUTS II e III, as Comunidades Urbanas, e as Associações Intermunicipais (q.v.).
Existem outras divisões de nível superior não-administrativas, específicas de um ramo de actividade (as comarcas judiciais, as regiões de turismo), de carácter mais técnico, histórico ou cultural. Houve também várias tentativas de definir regiões naturais que raramente obedecem às divisões administrativas.
http://www.dgotdu.pt/channel.aspx?channelID=2880601F-0B3E-44B5-BB2C-7BD7914CB6EE
http://www.dgotdu.pt/channel.aspx?channelID=CC32434A-4A2C-480E-9641-DD808C273B10
http://www.dgotdu.pt/channel.aspx?channelID=144EE72D-18A4-4CCA-9ABA-7303CDEAA0C6
http://www.igaot.pt/
http://www.geota.pt/scid/geotawebpage/
http://mapadeportugal.net/faq.asp
INTRODUÇÃO, CONCEITO DE ECONOMIA, SISTEMAS ECONÔMICOS E PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS, CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO, FUNCIONAMENTO DE UMA ECONOMIA DE MERCADO (FLUXOS RAIS E MONETÁRIOS)
Economia: é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar os recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, de modo a satisfazer as necessidades humanas.
- as necessidades humanas são ILIMITADAS e os recursos produtivos (fatores de produção) são ESCASSOS.
· RECURSOS - naturais: água, terra, luz solar, madeira, minerais
- humanos: mão-de-obra, educação, treinamento
· CAPITAL FÍSICO: prédios, máquinas, sistemas viários
· TECNOLOGIA: coleção de “receitas” conhecidas de como se fazer as coisas, especialmente de como se utilizar recursos para produzir bens, da maneira mais eficiente.
Sistema econômico: sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços.
- Elementos básicos: · Fatores de produção (estoques de recursos produtivos)
· Complexo de unidades de produção: empresas
· Conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais: base da organização da sociedade
- Classificação: · Sistema Capitalista: propriedade privada dos fatores de produção. Governado pelo mercado. Adam Smith – liberalismo – mercado se auto regula.
· Sistema Socialista: propriedade coletiva dos meios de produção. Estado resolve os problemas na economia planificada.
Problemas econômicos fundamentais: o que produzir, para quem produzir e como produzir.
· O que produzir: decisão tomada em conjunto pelas unidades consumidoras (que constituirão a demanda por bens e serviços) e pelas unidades produtoras.
· Para quem produzir: a distribuição dos benefícios resultantes da produção dependerá da quantidade de cada fator de produção utilizado e da sua produtividade.
· Como produzir: os produtores deverão adotar a combinação de fatores de produção que proporcione o menor custo de produção.
Curva de possibilidade de produção: ilustra como a escassez de fatores de produção impõe um limite à capacidade produtiva da sociedade, que terá de fazer escolhas entre as alternativas de produção
- devido à escassez de recursos a produção total de um país tem um limite máximo, uma produção potencial.
· ponto sobre a curva: economia operando a plena capacidade, utilizando todos os fatores de produção disponíveis.
· ponto interno à curva: economia operando com capacidade ociosa ou desemprego. Fatores de produção sub-utilizados.
· ponto externo à curva: ultrapassa a capacidade de produção potencial – impossível!
Custo de oportunidade: custo da produção alternativa sacrificada. É a quantidade de um bem que deve ser sacrificada para o aumento da produção de outro.
Bens de capital: utilizados na fabricação de outros bens, não se desgastam totalmente no processo produtivo. (ex.: equipamentos, máquinas e instalações).
Bens de consumo: destinados ao atendimento das necessidades humanas.
Bens intermediários: são consumidos totalmente no processo produtivo de outros bens. (ex.: insumos, matéria-prima).
http://www.rep.org.br/pdf/58-2.pdf
http://faculty.etsu.edu/hipples/ProbSys.htm
Fome
Crianças somalis esperando pela ajuda americana da Operação Good Relief em 1992Várias regiões de África são assoladas com frequência por crises de falta de alimentos, principalmente nas zonas rurais. Destacam-se as zonas subáridas do Sahel, desde a Mauritânia até ao Corno de África, e as que se encontram à volta do Deserto do Kalahari. Nestas áreas sucedem-se anos de seca, por vezes alternando com inundações que também destroem culturas, para além de obrigarem as populações a deslocar-se das suas zonas habituais.
Para além do fator climático, que alguns cientistas afirmam estar a agravar-se com o aquecimento global, existem ainda causas culturais, que se podem associar à colonização do continente pelas potências europeias no final do século XIX. Por um lado, a urbanização associada ao abandono das zonas rurais, onde não se promoveu o desenvolvimento económico e social, diminuiu a capacidade de produção agrícola, que era fundamentalmente de subsistência; por outro lado, os governos coloniais introduziram no campo a obrigatoriedade das culturas de produtos para exportação, que contribuiram, não só para a diminuição das áreas e da capacidade de cultivo de produtos alimentares, mas também para o empobrecimento dos solos.
Durante os últimos 30 anos do século XX, a seguir à descolonização da África, poucos governos souberam reverter a economia extrativista, que era sua a principal fonte de rendimento, além de incentivada pelos países ocidentais e pelo bloco socialista durante a guerra fria, que necessitavam desses produtos para o seu desenvolvimento. A fraca capacidade de investimento em infraestruturas, apenas parcialmente sanada nos primeiros anos do século XXI pela mudança de políticas das instituições financeiras internacionais, eternizou a falta de condições em termos de saúde e educação, mantendo assim as populações sem capacidade para produzir o suficiente para alimentar todo o país.
Por outro lado, com a agricultura extensiva, matas são derrubadas e em seus limites o deserto avança. A necessidade de produzir para exportação impede que se pratique o sistema de descanso da terra, que se esgota rapidamente e nem mesmo o uso de fertilizantes consegue recuperar. A pecuária extensiva e o nomadismo, tradicionalmente praticadas no continente, também causam danos às paisagens africanas, pois os rebanhos acabam com as já reduzidas pastagens, sendo atingidos pela fome, da mesma forma que a população.
Finalmente, os conflitos armados que assolam o continente são outro fator de empobrecimento, resultando em milhões de deslocados e refugiados sem capacidade produtiva; nas regiões em guerra, são as agências internacionais e as organizações não-governamentais que tentam assegurar as condições mínimas de saúde e alimentação, ao invés de se fazer um verdadeiro esforço para sanar as causas dos conflitos que, muitas vezes, estão associados à injustiça na propriedade dos recursos naturais e na distribuição da riqueza proveniente da sua exploração.
http://www.megaessays.com/viewpaper/20492.html
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